sexta-feira, 13 de março de 2015

Diocese de Caicó realiza hoje a Campanha 24 horas de Oração para o Senhor

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A Diocese de Caicó realizará nesta sexta-feira (13) a Campanha 24 horas para o Senhor. Às 24 horas de intercessão pela Paz do Mundo foi um pedido do Papa Francisco. Em entrevista à Rádio Rural de Caicó, uma das organizadoras da campanha, Dalva Dantas, explicou que a campanha terá início ao meio-dia de hoje (13) no Santuário do Rosário, com uma celebração penitencial, seguindo até às 19h com adoração ao Santíssimo Sacramento.


O bispo diocesano, dom Antônio Carlos Cruz Santos, celebra a missa das 19h, e depois a adoração segue até o meio-dia do sábado (14). Em vários momentos das 24 horas, jovens estarão nas ruas de Caicó evangelizando. “O tema da orientação do Papa Francisco é Deus Rico de Misericórdia, e o ideal é que cada paróquia realize esse dia dedicado a oração”, disse Dalva.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Nesta sexta feira haverá grupo de oração na Igreja de Santo Antonio em Tenente Laurentino

A Renovação Carismática Católica de Tenente Laurentino convida você e sua família a ouvir a palavra de Deus ,orar e louvar o Senhor no Grupo de oração Luz da vida nesta sexta feira (13) as 19 hs 30 min na Igreja de Santo Antonio.


"Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.

Mateus 7:7-8

terça-feira, 10 de março de 2015

Deixai-vos ser reconstruídos por Cristo

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Nas voltas que o mundo dá, sucedem-se crises de todo tipo. As pessoas conhecem ciclos diversos, mudanças condicionadas pela idade, situação social, opções feitas no correr da vida. A sociedade conhece também suas etapas e eventuais fases difíceis, como o quadro político e econômico em que nos encontramos, ampliado pelos inúmeros desafios que expressam quase um regresso à barbárie, tamanhos são os fatos violentos que passam diante de nossos olhos a cada dia. A Igreja está mergulhada em nosso mundo, com todos os seus problemas e é chamada a dar a resposta da fé a todos eles, superando o medo que podem provocar. Os cristãos são chamados a serem homens e mulheres de soluções, exercendo a necessária criatividade, que lhes possibilite ser presença qualificada no meio de todas as pessoas de boa vontade.
São João descreve, logo no início do quarto evangelho, uma das visitas de Jesus ao Templo de Jerusalém (Jo 2, 13-25). O espaço destinado a ser casa de oração tinha se transformado em comércio, a prática das leis do Antigo Testamento estava em crise, alguns poucos se faziam donos da religião, a presença invasiva dos romanos corrompia as relações entre as pessoas e, ao mesmo tempo, muitas pessoas mantinham viva a esperança da chegada do Messias prometido. O Templo, que já não era o que foi edificado por Salomão, mas a segunda construção, depois restaurada por Herodes, o Grande, veio a ser efetivamente destruído pela invasão romana, alguns anos mais tarde, restando apenas um espaço sagrado utilizado pelos judeus. Na antiga esplanada do templo, foram posteriormente erguidas duas Mesquitas, lugares de culto dos Muçulmanos. E a Jerusalém de hoje, com todos os conflitos subjacentes à sua organização e governo, abriga judeus, muçulmanos e cristãos. Muitos sonham, e nós também, com uma convivência pacífica das três grandes religiões monoteístas. E de lá para cá, por motivos diversos se destroem templos e monumentos de várias religiões, como temos acompanhado nos últimos dias. Com os edifícios destruídos, também fica comprometida a memória histórica da humanidade!
Não era simples o relacionamento dos judeus com as autoridades romanas e seus prepostos. São Lucas descreve alguns fatos reveladores: "Chegaram algumas pessoas trazendo a Jesus notícias a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando o sangue deles com o dos sacrifícios que ofereciam. Ele lhes respondeu: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. Mas se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo" (Lc 13, 1-5). Jesus anuncia e faz acontecer o Reino de Deus no meio de uma sociedade conflitiva, com tensões e revoltas prontas a estourarem a qualquer momento.
Ao Templo de Jerusalém chega o esperado das nações, como nos descrevem os textos evangélicos. No entanto, ele vem de forma diferente, certamente decepcionando os sonhos de confronto e poder de muitos de seus contemporâneos. Sua presença quer conduzir as pessoas do Templo edificado com tanto esforço ao novo Templo, o novo lugar que é Ele mesmo, onde acontece o verdadeiro culto ao Pai do Céu. Jesus não destrói o Templo, antes o respeita profundamente, com palavras duras e fortes: "Tirai daqui essas coisas. Não façais da casa de meu Pai um mercado! Os discípulos se recordaram do que está escrito: O zelo por tua casa me há de devorar" (Jo 2,16-17). Além das lições que nós cristãos podemos aprender com estes fatos, nasça um grande respeito pela religião dos outros, sejam quais forem suas convicções!
Profeticamente, o Senhor anuncia que o Templo será destruído e reconstruído após três dias, pois ele falava a respeito do seu corpo. Depois que Jesus ressuscitou dos mortos, os discípulos se recordaram de que ele tinha dito isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus havia falado (Cf. Jo 2, 21-22). De fato, na força de sua Ressurreição gloriosa, a morte veio a ser vencida e todas as suas manifestações podem ser superadas.
Nós cristãos professamos a fé no Cristo Morto e Ressuscitado. Com a fé, nossa vida tem uma meta a ser alcançada, impedindo-nos de sermos afogados pelos acontecimentos positivos ou negativos. Nosso olhar se volta para a plenitude do amor de Deus, acendendo continuamente a luz da esperança. Com esta fé, passamos pelo mundo fazendo o bem, acreditando que é possível restaurar vidas e superar as muitas dilacerações existentes na sociedade.
Para tanto, somos chamados a algumas atitudes e gestos. Para nós, a maldade não tem a última palavra em quem quer que seja. Olhamos para as pessoas e suas crises pessoais e descobrimos aquela fagulha, para não apagar a chama que fumega, pois no nome de Jesus as nações podem depositar a esperança (Cf. Mt 12,15-21; Is 42,1-4). No dia a dia, não desperdiçamos as oportunidades para tecer novos relacionamentos com as pessoas, aproveitando os eventuais laços que poderiam impedir a caminhada para compor redes de fraternidade. As iniciativas de pessoas e grupos em vista do bem comum encontrarão em nós a disposição para parcerias inteligentes, nas quais cada um pode dar o que sabe e pode. Onde quer que encontremos eventuais restos de edificações destruídas, recolheremos os pedaços para realizar a profecia: "Quando o invocares, o Senhor te atenderá, e ao clamares, ele responderá: Aqui estou! Se, pois, tirares do teu meio toda espécie de opressão, o dedo que acusa e a conversa maligna, se entregares ao faminto o que mais gostarias de comer, matando a fome de um humilhado, então a tua luz brilhará nas trevas, o teu escuro será igual ao meio-dia. O Senhor te guiará todos os dias e vai satisfazer teu apetite, até no meio do deserto. Ele dará a teu corpo nova vida, e serás um jardim bem irrigado, mina d’água que nunca para de correr. E a tua gente reconstruirá as ruínas que pareciam eternas, farás subir os alicerces que atravessaram gerações, serás chamado reparador de brechas, restaurador de caminhos, para que lá se possa morar" (Is 58, 9-12).

Se o sonho parece muito alto, sabemos que nossa fé professa nada menos do que a vitória sobre a morte! Portanto, a esta altura do caminho quaresmal em direção à Páscoa, recomecemos a cada dia a tarefa recebida do Senhor, para reconstruir as eventuais ruínas que encontrarmos.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Ser fiel à Aliança para vencer a indiferença

altEntramos no tempo da Quaresma, escola de treinamento para a liberdade cristã, de repensar nosso projeto de vida e de assumir mais plenamente nossa aliança batismal. O primeiro Domingo deste período de quarenta dias para preparar a maior festa cristã: a ressurreição do Senhor, nos leva ao cenário do Monte das Tentações.
Nesta montanha Jesus realiza um jejum de quarenta dias antes de iniciar seu ministério público, sendo tentado pelo Maligno. A grande tentação é desviá-lo do projeto salvador e libertador do Pai, através das idolatrias do ter, prazer e poder, que sempre estarão presentes na vida de cada cristão. Na mensagem quaresmal deste ano, o Papa Francisco nos alertou sobre a tentação da indiferença diante do sofrimento e da miséria, tentação cristalizada num sistema e numa tendência mundial: a globalização da indiferença, que nos torna egoístas e fechados em nós mesmos.
Na Quaresma somos tocados e revestidos pela misericórdia e bondade do Pai, que nos conduz pelo caminho da fidelidade a sua Aliança amorosa. Neste tempo mergulhamos de cheio na proposta da filiação divina que nos faz renascer a uma vida nova e abundante. Aprendemos com Jesus Cristo a vencer as tentações que nos fragmentam e isolam com a escuta obediente a Palavra de Deus, a humildade e determinação de servir a Deus e ao seu Reino, e a oração profunda de comunhão que nos leva a cumprir sempre a vontade de Deus.
Ainda neste tempo de penitência com ajuda e o estímulo da Campanha da Fraternidade 2015, assumimos nossa missão de servir a humanidade, no diálogo, cooperação e partilha, animando a construção de uma sociedade justa e solidária. Com um coração fortalecido e impregnado pelo Espírito, seremos capazes de nos empenhar na tarefa de uma evangelização encarnada e profética, geradora de uma civilização da ternura, da sobriedade e do serviço solidário.
Testemunharemos de forma autêntica e efetiva a aliança da paz e da vida, que nos propõem as leituras desta Quaresma, protagonizando a mudança de coração e de toda nossa existência, a verdadeira conversão que vence a indiferença, a corrupção e toda opressão. Que cheguemos plenamente renovados e fortalecidos para as festas pascais. Deus seja louvado!
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos /RJ

Papa: sabedoria do cristão é não julgar os outros e acusar a si mesmo


Papa: sabedoria do cristão é não julgar os outros e acusar a si mesmo
Cidade do Vaticano (RV) – É fácil julgar os outros, mas seguimos adiante no caminho cristão somente se temos a sabedoria de acusar a si mesmo: foi o que disse o Papa retomando, após os exercícios espirituais, a celebração da Santa Missa na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
As leituras do dia estão centralizadas no tema da misericórdia. O Papa, recordando que “todos nós somos pecadores” – não “em teoria”, mas na realidade -, indica “uma virtude cristã, ou melhor, mais do que uma virtude”: “a capacidade de acusar a si mesmo”. É o primeiro passo para quem deseja ser cristão:
“Todos nós somos mestres, somos doutores em justificar a nós mesmos:” Mas, não fui eu, não, não é culpa minha, mas sim, não foi tanto, eh … As coisas não são assim … ‘. Todos nós temos um álibi de explicação das nossas falhas, dos nossos pecados, e muitas vezes somos capazes de fazer aquela cara de “Mas, eu não sei’, cara de, ‘Mas eu não fiz, talvez seja outro”: fazer cara de ‘inocente’. E assim se vai adiante na vida cristã”.
“É mais fácil culpar os outros” – observou o Papa -, mas “ocorre uma coisa de certo modo estranha” se tentamos nos comportar de maneira diferente: “quando começamos a olhar para o que somos capazes de fazer”, no início,  “nos sentimos mal, sentimos nojo”, depois isso “nos dá paz e saúde”. “Por exemplo – disse o Papa Francisco -, “quando eu encontro no meu coração uma inveja e sei que esta inveja é capaz de falar mal do outro e matá-lo moralmente”, esta é a “sabedoria de acusar a si mesmo.” “Se nós não aprendermos este primeiro passo da vida, nunca, nunca daremos passos no caminho da vida cristã, da vida espiritual”:
OSSROM18027_Articolo“É o primeiro passo, para acusar a si mesmo. Sem dizer, não? Eu e a minha consciência. Vou pela rua, passo diante da prisão: “Eh, estes merecem isso” – “Mas você sabe que se não fosse pela graça de Deus, você estaria lá? Você pensou que você é capaz de fazer as coisas que eles fizeram, ou ainda pior?’. Isto é a acusar a si mesmo, não esconder a si próprio as raízes do pecado que estão em nós, as muitas coisas que somos capazes de fazer, mesmo se não se veem.”
O Papa sublinha outra virtude: vergonhar-se diante de Deus, em uma espécie de diálogo em que reconhecemos a vergonha do nosso pecado e a grandeza da misericórdia de Deus:
“‘A Vós, Senhor, nosso Deus, a misericórdia e o perdão. A vergonha a mim, e a Vós a misericórdia e o perdão”. Este diálogo com o Senhor vai nos fazer bem nesta Quaresma: a acusação de si mesmo. Peçamos misericórdia. No Evangelho, Jesus é claro: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”. Quando se aprende a acusar a si próprio se é misericordioso para com os outros: “Mas, quem sou eu para julgar, se eu sou capaz de fazer coisas piores? ‘”.
A frase: “Quem sou eu para julgar o outro” – disse o Papa – obedece precisamente à exortação de Jesus: “Não julguem, e vocês não serão julgados; não condem, e não serão condenados; Perdoem, e serão perdoados. Em vez disso – destacou -, “como gostamos de julgar os outros, fofocando sobre eles.”
“Que o Senhor, nesta Quaresma – concluiu o Pontífice –, nos dê a graça de aprender a nos acusarmos”, conscientes de que somos capazes “de fazer coisas ruins”, e dizer: “Tenha piedade de mim, Senhor, ajude-me a envergonhar-me e me dê a misericórdia, assim poderei ser misericordioso para com os outros” (SP).

Saiba por que viver o amor de verdade

Para viver a proposta do amor  é preciso ter fé e confiança em Deus

Precisamos gastar toda nossa vida no amor e pelo amor. Isso é essencial! Deus nos dará a recompensa por isso. Quero lembrar outra passagem que também está ligada a esta: “O amor cobre uma multidão de pecados” (cf.I Ped 4,8).


Só pelo amor poderemos fazer com que a salvação de Jesus chegue até aqueles que amamos e aqueles que passam pela nossa vida. A tentação tem nos enganado, dizendo que não podemos confiar nas pessoas e precisamos cuidar somente da nossa vida. Não! Um cristão não deve e não pode agir assim. Isso é puro paganismo, é contra a lei de Deus. E Ele está nos dizendo hoje: “Carregai-vos uns aos outros nos amor de Cristo” (Ef 4,2)

O amor nos leva à perfeição, nele está a nossa salvação. Amor é suporte, amor perdoa, luta, exorta, alegra e chora junto. Amor de verdade anima, não desiste. Amar, amar e amar sempre! Deus é amor! Fomos criados à imagem e à semelhança d’Ele, portanto, dentro de nós só podem ficar o amor e o que nos ajuda a amar. O contrário disso é tóxico e venenoso. Somos feitos para o amor! Por isso precisamos vivê-lo em plenitude. E para vivermos bem essa proposta, precisamos ter fé e confiança em Deus, sobretudo, decidir vivê-lo.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Papa pede que cristãos façam o bem, não “falsa santidade”

Francisco adverte cristãos sobre "santidade aparente": fiéis devem fazer o bem / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco adverte cristãos sobre “santidade aparente”: fiéis devem fazer o bem / Foto: L’Osservatore Romano

Quando a pessoa aprende a fazer o bem, Deus perdoa generosamente todo pecado. O que não perdoa é a hipocrisia, a “falsa santidade”. Essa foi a reflexão proposta pelo Papa Francisco, na Missa desta terça-feira, 3, na Casa Santa Marta, segunda semana da Quaresma.

Francisco colocou duas categorias de pessoas no centro de sua meditação: os santos fingidos, que mesmo diante do céu se preocupam em parecer mais do que ser, e os pecadores santificados, que apesar do mal feito aprenderam a fazer um bem maior. Nunca houve dúvida sobre quem Deus prefere, afirmou o Papa.

As palavras da leitura de Isaías são, segundo Francisco, um imperativo e, paralelamente, um convite que vem diretamente de Deus: “Deixai de fazer o mal! Aprendei a fazer o bem!”, defendendo órfãos e viúvas. Francisco acrescentou ainda a necessidade de defender aqueles que ninguém recorda, como os idosos abandonados, as crianças que não vão à escola e os que não sabem fazer o sinal da cruz. Por trás do imperativo, está o convite de sempre à conversão.

“Como posso me converter? ‘Aprendei a fazer o bem!’. A sujeira do coração não é removida como se remove uma mancha: vamos à lavanderia e saímos limpos. Remove-se com o ‘fazer': fazer um caminho diferente, outro caminho que não o do mal”.

Para fazer o bem, o Pontífice indicou várias opções simples, contidas nas próprias palavras de Isaías: procurar a justiça, socorrer o oprimido, fazer justiça ao órfão e defender a causa da viúva. Ou seja, ir para onde estão as chagas da humanidade, onde há dor. E a promessa de um coração lavado, isso é, perdoado, vem do próprio Deus, que não leva em conta os pecados daqueles que amam concretamente o próximo.

“Se você faz isso, se você segue por este caminho, no caminho ao qual eu te envio – diz-nos o Senhor –, mesmo se os vossos pecados fossem como púrpura, se tornariam brancos como neve’. É um exagero, o Senhor exagera, mas é a verdade! O Senhor nos dá o dom do seu perdão. O Senhor perdoa generosamente. (…) Mas se você quer ser perdoado, deve começar  o caminho do fazer o bem”.

Sobre o Evangelho do dia, Francisco comentou a figura daqueles que dizem as coisas certas, mas fazem o contrário. Trata-se do caminho da hipocrisia. Essas pessoas, segundo o Papa, fingem se converter, mas seu coração é uma mentira, não pertence a Deus, e sim ao pai de todas as mentiras: satanás. Essa é uma falsa santidade, acrescentou o Papa.


“Mil vezes Jesus preferia os pecadores a esses. Por quê? Os pecadores diziam a verdade sobre si mesmos. ‘Afasta-te de mim, Senhor, que sou um pecador!': disse Pedro uma vez. Uma dessas pessoas nunca diz isso! ‘Agradeço-te, Senhor, porque não sou um pecador, sou um justo’… Na segunda semana da Quaresma, há essas três palavras para pensar: o convite à conversão, o dom que nos dará o Senhor – o perdão – e a armadilha, isto é, fingir se converter, mas adotar o caminho da hipocrisia”.